terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pé do Cajubrina - Pós viagem



Depois de uma pequena maratona, entre ônibus e avião, voltamos a Republica Riograndense com as noticias deste fim de semana em Cascavel. 

Troféu Celebridade



Lembrando, ainda sem dia definido, será jogada a final desta competição. O confronto envolverá a Juventus de Mauro contra o Real Madrid de Alam Casartelli e promete ser um jogo bastante interessante.


Campeonato Brasileiro Livre



"Snake City"

Neste fim de semana na Sesc de Cascavel a competição nacional da modalidade cavado sem a modalidade coirmã. Primeiramente, a cidade de Cascavel conta com uma estrutura funcional. Impressiona com um crescimento acelerado e mostra de forte progresso mesmo com apenas 63 anos de fundação.

A competição contou com 57 atletas divididos nas categorias sênior e especial. Para atingir a primeira fase, os técnicos gaúchos na categoria especial passaram por uma seletiva que classificaria apenas 13 postulantes.

A campanha da Franzen no geral foi mediana, porém teve uma sobrevida com a campanha de Burgel. Começando com a disputa por equipes, o conjunto franzenando estreou empatando com a ARFM e derrotando a UPFM por wo. Na disputa pelo primeiro lugar, derrotou a ARFM nos pênaltis a distancia e enfrentou a CAMAG nas semifinais. Neste embate foi derrotado por 2x1 ficando de fora pela da finalíssima. Voltou a disputar de terceiro lugar e nova derrota por 2x1 para a ARFM. 

No especial, Caju caiu em um grupo difícil e ainda assim fez bons jogos contra Vinícius e Piruka. Alam passou pela primeira fase e já na segunda encontrou um grupo com Vinícius, Bolacha e Dani, passado em como terceiro colocado. Já na terceira, em grupo de tres técnicos, perdeu para Rodrigo Bernardes e teve que ir para o “tudo ou nada” contra Careca, em uma partida mais exposta, provocando sua derrota e eliminação precoce. No sênior, Gérson começou bem, mas não passou para a fase eliminatória. Burgel passou bem pela primeira fase e levou a vantagem do empate contra Clair do Paraná na primeira eliminatória. Nas semifinais empatou com Rangel e ficou fora da final pois a vantagem passou para o paranaense. Na disputa de terceiro lugar, derrotou L.H.Roza por 3x0 premiando a boa campanha na competição.



Nosso "presidente" chegando nas fotos

Alguns detalhes podem ser evidenciados nesta competição organizado pela AFUMECA/Sesc PR:

ANÁLISE TÉCNICA: Muito se foi falado do “Pré-Brasileiro”, pois foi criado primeiramente para que mais técnicos pudesse intercambiar suas experiências com outras localidades do futebol de mesa nacional. Porém, se optarem pelas competições “divididas”, a próxima edição deverá analisar cuidadosamente os critério de formação das vagas para os estados. Uma saída a ser analisada é saber com antecedência quantos jogadores estarão dispostos a viajar dos demais estados participantes, e assim modelar as vagas para o estado do RS que tem um maior contingente de técnicos, revendo a limitação dos 40% de atletas por estado.

ORGANIZAÇÃO: Foi o ponto alto da competição. O empenho da turma de Deco, Rangel, Victor e Cia foi grande e mostrou o que é a paixão pelo futebol de mesa. Água mineral, isotônicos distribuídos gratuitamente paras os atletas, almoço com baixo preço e ótimo buffet, hotel com desconto e sem falar da grande hospitalidade dos paranaenses na cidade. Realmente estão todos de parabéns. Logicamente, se algum detalhe ficou de fora, não devemos culpar a organização, ou a falta de iniciativa da mesma. Lembramos que o futebol de mesa é ainda um esporte amador e que para que uma competição deste porte possa ser realizada, seus idealizadores deixaram de lado, suas famílias, seus afazeres profissionais e se dedicaram ao esporte somente pela paixão. O futebol de mesa ainda é a “coisa mais importante das menos importantes nas nossas vidas”. Faltando algo, podemos ajudar oferecendo nosso tempo, nossos “braços” e nossas ideias.



Homenagem a Rangel pela iniciativa esportiva do futebol de mesa 

COMPETIÇÃO: No fim da maratona, os quatro finalistas foram definidos e as semifinais ficaram com Alex (ARFM) que derrotando Bal (Camag) e Vinícius (HCP) empatando com Cristian Baptista (AFM). Na final, Alex com a vantagem enfrentou Vinícius que tentou de várias formas furar a defensiva colorada. Com poucos lances de emoção, o empate deu ao riograndino o tricampeonato brasileiro, onde foi premiado pelo seu futebol competitivo, com visão de jogo e chutes certeiros.(El Conejo na toca!) Vínicius apresentou um futebol ofensivo com cavadas cirúrgicas. Sem muito alarde, fez uma campanha silenciosa, eliminando o multicampeão Cristian Baptista que por sua história dispensa comentários. Cristian terminou em terceiro derrotando Bal nesta disputa. O catarinense Bal manteve sua boa regularidade em competições nacionais. Já havia chegado entre os quatros finalistas em 2010 e foi campeão do Centro-Sul este ano. Eliminou Michel (ARFM) com um “porco” de incrível habilidade.



Mais uma conquisa de "El Conejo", seguindo na foto com Vinícius e Bal

Já no sênior, na fase final se enfrentaram no mata-mata das quartas de final. Classificaram para as semifinais nos confrontos: Rangel 1x1 Burgel, com o paranaense levando a vantagem e na outro jogo, Roza foi derrotado por J.Cláudio da Afumerg. Na final, Rangel bateu J.Cláudio por 2x0 e ficou com o título, premiando também a determinação de um dos pilares do futebol de mesa no Paraná. Na disputa de terceiro lugar, Burgel derrotou Roza por 3x0 garantido seu primeiro troféu em nível nacional.


DISPUTA: A grande maioria dos jogos transcorreu com muita tranquilidade e elevado espírito esportivo. Podemos dizer que o incidente ocorrido nesta competição é fato único e pontual. Poderia ocorrer em qualquer competição se tivesse envolvendo os seus personagens, porém isso não pode ferir de maneira nenhuma a organização do evento que foi impecável. Erraram todos os três envolvidos que de alguma forma não controlaram a raiva exacerbada. Não podemos deixar esse espírito ultradimensionado tomar o lugar da competição sadia. O pior ainda é cada um tentar justificar a sua atitude com o erro alheio e não ter o reconhecimento próprio que falhou. Ninguém é perfeito e agora não é momento de realizar julgamentos simplistas e muito menos achar culpados.  Vamos voltar ao bom ambiente que conseguimos colocar nos certames.


Beabá da Franzen

Semana passada o estádio colocado foi o belo Monumental David Arellano pertencente ao Colo-Colo de Santiago no Chile. Um verdadeiro caldeirão onde ocorreu uma verdadeira batalha campal na Taça Libertadores de 1991 entre Colo-Colo e Boca Juniors.  Para os aficionados pelo futebol latino vai o link de alguns momentos do jogo e da pancadaria apitado desastrosamente pelo ex-árbitro gaúcho Renato Marsiglia que não expulsou ninguém. Vamos a outro desafio.



 Cancha chilena no lado negro da historia

Lentinhas

# Um reencontro depois de 22 anos. Clair Marques e Alam Casartelli não conseguiram esconder a emoção depois de tantos anos. O fundador da ARFM manteve-se com os olhos marejados durante longos minutos. Esse ainda é o verdadeiro espírito do futebol de mesa e é a essência de estarmos praticando nosso esporte e fazendo amigos. A disputa sempre deve sempre existir sadia e cordial. Isso é verdadeiro, acreditem!



De volta para o futuro...

# A vingança do roncador: Lá pelas duas da manhã aparece Gérson Oliveira na porta do Hotel Joia para escolher um quarto. Não conseguiu dormir devido a maior (muito maior) intensidade sonora de Jefferson “Mascate” da APFM que dividia seu aposento.




O parque dos dinossauros




# Troféu “Sono de Bebe”: Alam Casartelli leva esta categoria. O cara na hora de dormir se incomodou até com a luz da Lua. Pediu até para a recepcionista do hotel desligar a luz de entrada do prédio. Se pudesse desligava até a energia da cidade.









"O homem de bem exige tudo de si próprio e o homem medíocre espera tudo dos outros"

Confúcio


Voltaremos no próximo fim de semana. Até!